Uma roda é algo que possui um centro e uma periferia. E raios que ligam uma região à outra. A palavra chakra em sânscrito significa literalmente “roda”, uma imagem que sintetiza e abarca os mais diversos significados do que seja um chakra.
Sendo redondos, os chakras se relacionam em uma dimensão com nosso centro e em outra com nossa periferia; é possível através deles transitar entre a realidade espiritual mais profunda e as camadas mais superficiais de nossa psicologia ou mesmo de nossas vivências cotidianas. Dessa maneira ao desenvolvermos intimidade com nossos sete chakras, desvendamos e reconhecemos neles, além de elos naturais de ligação entre espírito e matéria, instrumentos de harmonização entre o que temos de mais particular dentro de nós e nossos relacionamentos externos. Os chakras nos apresentam a possibilidade de estarmos presentes com aquilo que temos de mais verdadeiro dentro de nós, em momentos de diálogo com o mundo em que vivemos, um mundo onde as relações são manipuladas e pretendem ignorar nossa autenticidade.
Sim, os chakras possibilitam o que parece impossível a muitos. Que consigamos lidar com as limitações mais absurdas à expressão de nossos sentimentos e impressões autênticos, sem que precisemos trair a nós mesmos.
E chakras são algo vivo!
Sim, uma roda não é apenas um círculo, nem é apenas um objeto, um substantivo, é muito mais uma conjugação de verbo, um objeto destinado a “rodar”; algo vocacionado para o movimento, para evoluir nas estradas da vida e atravessar a aventura da existência com dinamismo e vida própria.
Os chakras são realidades vibrantes, pulsantes em nós, dessa maneira, tornam “palpáveis” e acessíveis nossas dimensões mais sutis. Se você se treina para senti-los, você se habilita a ter acesso a seus segredos mais íntimos. Você se habilita a seguir na estrada da vida, encontrando maneiras elegantes e “redondas” de lidar com as limitações impostas pela sociedade castradora, sem ter que evitar, abortar ou nem mesmo limitar seu crescimento.
Sim, os chakras proporcionam uma chance de afinar o girar do seu eixo interno com o do mundo à sua volta, de criar nexo entre seu diapasão pessoal e a sinfonia – seja ela caótica ou harmônica – do mundo que o cerca.
E mais, quando você habita seus chakras, percebe que o círculo é nada mais nada menos do que a projeção do ponto, a ampliação deste. Dessa maneira, a sociedade, restritiva a você, se revela como nada mais nada menos que uma projeção sua. Você percebe que ao mudar seu girar interno, você está mudando o eixo da roda da sociedade à sua volta, todos os problemas que você identificava ao seu redor, e aos quais se sentia impotente para mudar, começam a mudar no momento em que você muda. No instante em que você deixa de girar, a roda da sociedade também deixa de girar e, roda parada, não pára de pé. Toda a opressora circunstância social em volta de você, se esvai. Como num passe de mágica, como num passe de candomblé.
Os chakras são locais onde o seu umbigo, o umbigo que você já possuía antes de seu nascimento, antes mesmo da concepção, se liga ao umbigo do Universo e ao mesmo tempo, ao umbigo do mundo ao seu redor. Os chakras representam uma possibilidade de relacionamento lúcido com todas as contradições que o cercam, uma oportunidade de encontrar sentido no aparente não sentido de tudo que o cerca.
Sim, descobrir a realidade dos próprios chakras é descobrir a roda que pode colocar a sua vida para girar, e em torno do que diz respeito a suas necessidades mais legítimas.
O círculo é um ponto ampliado ou estendido. O círculo e o ponto possuem muito em comum, ambos são símbolos de perfeição e de equilíbrio, ambos são símbolos de equanimidade ante às variações do que os cerca.
O círculo é a “aura” do ponto, uma projeção externa dele. O centro do ponto, quando é possível posicionar-se nele, permite relacionar-se com toda a periferia que o circunda, de maneira equânime. Assim, atingir o centro de seu chakra significa adquirir equilíbrio na relação com o mundo que o cerca, mesmo que este esteja em caótica desordem.
Sim, mas os chakras podem significar mais do que um meio de viabilizar nossa autonomia de percepção e atitudes sem conflitos com o mundo que nos cerca; os raios da roda são também indicadores, sempre presentes, em qualquer momento e lugar que estejamos da roda, de nosso “por que” de estarmos vivos. Sim, todos os raios provêm do centro e indicam o caminho até ele. Se o contato com o chakra é verdadeiro, o caminho que ele indica também é pura verdade.
E, para que o contato seja verdadeiro e não fantasioso, nada melhor do que valer-se da respiração para realizá-lo. Valer-se da energia e do sentimento da respiração. Em uma experiência direta e sem intermediários.
Sim, sim! Chakras são vibração, são energia, em movimento. A respiração fala de igual para igual com eles, ela também é energia e vibração, em movimento. Se os chakras são uma ponte entre nosso universo consciente e inconsciente, a respiração também o é. E, ao contatá-los com a respiração, contatamos não teoricamente, mas vivencialmente; para depois, a partir da experiência, surgir a consciência.
A respiração é capaz de acordar um chakra – ou todos. E, algo acordado passa a falar por si, e passa a ser muito mais facilmente percebido do que algo adormecido. A respiração acorda as rodas de moinho de vento dos chakras e, acordando-as, esses passam a dar corda em nosso coração, em nosso discernimento, em nosso sentimento, em tudo o que temos de mais digno, original e genuíno. E a respiração é capaz, ao mesmo tempo, de nos sensibilizar, para que participemos, conscientemente dessa nossa nova realidade.
Sim, sim, sim! As técnicas de respiração relacionadas aos chakras são um caminho direto rumo ao maior tesouro que podemos ter nessa vida: a experiência de chegarmos ao nosso núcleo sem termos que abrir mão da possibilidade de um relacionamento sadio com as pessoas e o mundo em que vivemos. Quaisquer que sejam as circunstâncias que o mundo teime em nos apresentar em uma primeira cartada.
Pedro Tornaghi
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Leia também:
Psicologia dos Chakras: https://pedrotornaghi.com.br/?page_id=1258
Os Aliados da Transformação: http://pedrotornaghi.com.br/?page_id=1345
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“Chakras não são ideias abstratas, mas realidades vivas e pulsantes dentro de cada um.
Se não tivéssemos nos afastado tanto de nossas naturezas, os sentiríamos naturalmente.
Qualquer um porém é capaz de voltar a senti-los, de maneira espontânea, com a prática da meditação.”
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Primeiramente bom dia, Pedro! É a primeira vez que leio uma explicação tão rica e coerente numa linguagem tão acessível e direta. Sinto-me feliz e grata por ter encontrado explicações para algo que sentia, mas não compreendia bem. Mais uma vez, obrigada!
Gostei muito e estou interessada em fazer o curso
Obrigada
Cecilia
No final de dezembro de 2012, eu havia sonhado com este simbolo e procurei o significado e não encontrei e agora com esse esclarecimento matei a charada. Fico grata. Gostaria de participar do curso.
Pedro,
Como sempre assertivo, direto e abrangente
Conte comigo no fim de semana de Maio 17 e 18 e nos outros
Matricula confirmada para refazer este maravilhoso mergulho
Obrigada
Lucia
Sempre bem vinda Lucia.
Abraços e até lá
Bom dia Pedro. Vontade não me falta de fazer esse curso mas moro na Bahia e não tenho condições de ir mensalmente para o Riode Janeiro. Tem alguma opção de curso a distância? Grata. Dora
Olá Dora,
Avisaremos a você quando houver um curso em Salvador e quando começarem os cursos online.
Abraço fraterno,
Pedro
Bom dia, gostaria muito de fazer esse curso mas Infelizmente não moro no Rio…
Boa tarde, gostaria muito de fazer esse curso mas como não moro no Rio, estou deixando aqui meu email para quando começar curso online receber comunicado do mesmo.
Obrigada
Grato Rita, avisaremos a você assim que a versão online for ao ar.
Abraço amigo,
Pedro